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Quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou?

Este artigo busca responder a pergunta: “Quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou?” explorando as origens teológicas e históricas profundas da Igreja Católica.

Por um lado, a Igreja Católica tem a uma visão sobre suas próprias origens. Por outro lado, existe a perspectiva protestante e liberal de que a sua fundação remonta ao século IV.

Neste contexto, investigaremos tanto as evidências bíblicas quanto as contribuições dos Padres da Igreja — teólogos dos primeiros séculos do Cristianismo, cujos escritos e doutrinas ajudam a formar a base do pensamento cristão.

Nosso objetivo é oferecer uma visão clara e fundamentada sobre a fundação da Igreja Católica, dissipando mitos e fornecendo entendimento sobre sua verdadeira origem e desenvolvimento inicial.

Esta introdução se propõe a estabelecer um pano de fundo informativo e acessível, destacando a relevância de uma investigação rigorosa sobre quando surgiu a Igreja Católica e quem realmente a fundou.

(Mateus 16:18): A evidência principal sobre quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou.

Primeiramente, a origem da Igreja Católica remonta a um evento decisivo narrado no Evangelho de São Mateus.

No versículo 16:18, Jesus afirma explicitamente a São Pedro:

“E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

Essa passagem destaca dois pontos fundamentais: 1) Em primeiro lugar, a fundação da Igreja por Cristo; 2) Em segundo lugar, a transmissão de autoridade da Igreja para Pedro.

Quando Surgiu a Igreja Católica e Quem a Fundou?

Essas palavras marcam o início da Igreja Católica, ancorada na figura de seu primeiro líder. Ao usar a palavra  “pedra”, Jesus enfatiza a solidez e a permanência da fundação que escolheu para sua Igreja.

Mas, talvez, você questione que nessa passagem “a pedra é Jesus Cristo; e não Pedro”. Na próxima sessão vamos entender melhor este ponto.

Afinal, o evangelho de São Mateus diz claramente que Cristo fundou a Igreja. Por outro lado, falar sobre Pedro é a chave para entender quem fundou a Igreja Católica. Ou ainda, se a Igreja fundada por Cristo (conforme relata o Evangelho) é diferente da Igreja Católica.

Este versículo é frequentemente citado quando se discute quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou, ressaltando o papel direto de Cristo na sua criação e a escolha de Pedro como primeiro Papa.

O Papel de São Pedro e a história da fundação da Igreja Católica

No Evangelho de São João 1:42. Simão é apresentado a Jesus por seu irmão André, Jesus olha para ele e diz:

Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedra).

Este é o momento em que Jesus muda o nome de Simão para Pedro, indicando a nova identidade e papel que Pedro teria.

Perceba que Jesus Cristo falava aramaico… e chamou ele de “Cefas”. Em aramaico não existe diferenciação de gênero para Cefas. Desse modo, considerando o contexto, Cristo se referiu a Pedro como “Pedra”.

O nome “Pedro” (em masculino) aparece na tradução grega do Evangelho, aproximadamente 70 anos após o fato narrado no Evangelho de Mateus.

Jesus Cristo fundou a Igreja e transmitiu a autoridade a São Pedro

Dessa forma, essa mudança de nome, sinaliza a nova identidade e missão de Pedro.

Adicionalmente, no Evangelho de São João, especialmente nos versículos 21:15-17, Jesus confere a Pedro uma responsabilidade específica:

Apascenta os meus cordeiros…

Apascenta as minhas ovelhas…

Apascenta as minhas ovelhas.

Perceba, são três ordem emitidas por Cristo. Talvez o Divino Mestre tenha repetido três vezes justamente para enfatizar para Pedro a sua missão e para que não tenhamos dúvidas sobre o papel do apóstolo na Igreja fundada.

É uma pena que tanta clareza de Jesus Cristo não convença os protestantes!

Esta série de instruções de Jesus não apenas solidifica a liderança de Pedro, mas também enfatiza sua autoridade única como o líder principal e cuidador da Igreja de Cristo.

Esse momento é crucial quando consideramos quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou, pois destaca Pedro não apenas como um discípulo, mas como o principal o líder máximo da Igreja depois de Cristo.

Tal designação sublinha o papel de Pedro na fundação da Igreja Católica, reforçando-o como a primeira autoridade, cuja liderança seria o modelo para os papas que o sucederam, mantendo a continuidade da visão de Jesus através da sucessão apostólica.

Autoridade de São Pedro nos Atos dos Apóstolos

De um modo geral nos Evangelhos, Pedro é o apóstolo mais mencionado. Vladimir Soloviev parece ter sido o primeiro a observar sobre este ponto. Por exemplo, Pedro, é muito mais citado nos Evangelhos que o apóstolo amado (São João).

Nos Atos dos Apóstolos, a figura de São Pedro emerge com destaque, consolidando sua posição como líder primordial da Igreja Católica. Foi o primeiro a batizar, o primeiro a pregar e o primeiro a realizar milagre.

Quando Surgiu a Igreja Católica e Quem a Fundou? São Pedro em Atos dos Apóstolos

1. Primeiro sermão e a conversão de 3000 pessoas:

No dia de Pentecostes, Pedro assume a liderança ao proferir o primeiro sermão público após a descida do Espírito Santo. Seu poderoso discurso resulta na conversão de cerca de 3000 pessoas (Atos 2:14-41).

Este evento não só marca o início da disseminação do Cristianismo, mas também solidifica a posição de Pedro como uma figura de autoridade na Igreja nascente.

2. Cura do coxo na Porta Formosa:

Pedro, junto com João, realiza um milagre ao curar um homem coxo desde o nascimento (Atos 3:1-10).

Este ato milagroso aumenta grandemente a influência dos apóstolos entre o povo e confirma a autoridade de Pedro, dado que ele usa essa oportunidade para pregas sobre Cristo e a conversão.

3. Visão do lençol e a inclusão dos Gentios:

Em Atos 10, Pedro recebe uma visão significativa que o instrui a não considerar impuro o que Deus purificou.

Isso prepara o caminho para a conversão do centurião Cornélio, o primeiro gentio a ser oficialmente recebido na Igreja, rompendo as barreiras entre judeus e gentios e estabelecendo um precedente para a missionação universal (Atos 10:9-48).

4. Liderança no Concílio de Jerusalém:

Pedro desempenha um papel crucial no primeiro Concílio de Jerusalém, onde defende com sucesso a ideia de que a salvação através de Jesus Cristo está disponível para todos, judeus e gentios, sem a necessidade de seguir todas as leis judaicas tradicionais (Atos 15:7-11). Sua intervenção é decisiva para a definição da direção da Igreja primitiva.

Cada um destes episódios ilustra como Pedro foi instrumental na definição dos rumos da Igreja primitiva e no estabelecimento de suas bases doutrinárias e comunitárias.

Ao analisar quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou, é essencial reconhecer o papel vital de São Pedro, cuja autoridade e ações nos Atos dos Apóstolos ajudaram a moldar a Igreja conforme a conhecemos hoje.

O que pensavam os doutores da Igreja sobre quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou?

O reconhecimento e reverência a São Pedro e a sua autoridade apostólica permeiam os escritos dos Padres da Igreja, os primeiros teólogos e líderes eclesiásticos (alguns deles discípulos diretos dos apóstolos) cujas obras contribuíram significativamente para a doutrina e a organização da Igreja Católica.

Estes Padres ofereceram fundamentos teológicos e históricos que solidificaram o entendimento de Pedro como o primeiro líder da Igreja.

O que pensavam os doutores da Igreja sobre quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou?

1. Santo Irineu de Lyon (c. 130-202)

Santo Irineu de Lyon é conhecido por ter sido um discípulo de São Policarpo de Esmirna. São Policarpo, por sua vez, teve a oportunidade de ser discípulo direto de São João Evangelista.

Em seu influente trabalho “Contra Heresias”, Irineu enfatiza a importância da Igreja de Roma, fundada e organizada pelos “gloriosos Apóstolos Pedro e Paulo”.

Santo Irineu defende a ideia de que esta Igreja possui a preeminência devido à sua autoridade direta, derivada de Pedro, a quem ele descreve como o “fundador e pilar” da Igreja em Roma.

2. São Clemente de Roma (c. 35-99):

A conexão apostólica de São Clemente geralmente é vinculada ao apóstolo São Pedro. Segundo a tradição, Clemente foi consagrado bispo por Pedro.

Um dos primeiros Papas após Pedro, refere-se a este último em sua “Epístola aos Coríntios”, destacando o martírio de Pedro em Roma como um testemunho de sua liderança e dedicação à Igreja. Esta referência é crucial para estabelecer o legado de continuidade apostólica.

3. Tertuliano (c. 155-240):

Em suas obras, Tertuliano de Cartago trata da autoridade de Pedro, destacando como a Igreja de Roma foi estabelecida sob seu guia.

Em “De Praescriptione Haereticorum”, Tertuliano afirma que a verdade da doutrina cristã é garantida pela sucessão apostólica, começando com Pedro.

4. Orígenes (c. 185-253):

Um dos mais prolíficos teólogos da Igreja primitiva, Orígenes escreveu sobre Pedro extensivamente, caracterizando-o como o “primeiro entre os apóstolos”, que foi singularmente dignificado por Jesus.

Ele trata da liderança de Pedro em várias de suas homilias e comentários, enfatizando sua posição única.

5. São Jerônimo (c. 347-420):

São Jerônimo, um erudito bíblico, em sua “De Viris Illustribus”, fala da sucessão de Pedro e de como as chaves do reino dos céus, confiadas a Pedro por Cristo, simbolizam a inauguração do poder papal que seria transmitido através dos séculos.

Estes Padres da Igreja não apenas reconheceram Pedro como o primeiro líder da Igreja de Cristo, mas também ajudaram a moldar a teologia que sustenta a autoridade contínua dos Papas como seus sucessores.

Esse legado dos Padres fornece uma base sólida para entender quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou, evidenciando a importância fundamental de São Pedro no estabelecimento e na liderança da Igreja.

São Pedro em Roma: corrobora a tese de quando surgiu a Igreja Católica

A presença de São Pedro em Roma, fundamental para estabelecer a continuidade apostólica da Igreja Católica, é corroborada por uma combinação de tradição, textos patrísticos e achados arqueológicos significativos.

Túmulo de São Pedro em Roma

Essas evidências não apenas confirmam sua estada e martírio na cidade, mas também fortalecem a ligação direta entre a liderança inicial de Pedro e a linha contínua de Papas que o seguiram.

1. Fontes Patrísticas:

Várias fontes antecipadas indicam que Pedro esteve em Roma e lá foi martirizado.

Por exemplo, Clemente de Roma, no primeiro século, em sua “Epístola aos Coríntios”, menciona o martírio de Pedro, oferecendo um testemunho quase contemporâneo.

Igualmente, Eusébio de Cesareia, em sua “História Eclesiástica” (c. 300-340), detalha a viagem de Pedro a Roma e sua subsequente morte como mártir sob o regime de Nero, situando essa ocorrência na década de 60 d.C.

2. Achados Arqueológicos permitem comprovar quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou

Um dos mais convincentes suportes físicos da presença de Pedro em Roma é encontrado sob a Basílica de São Pedro, no Vaticano.

As escavações realizadas no século XX, especialmente aquelas ordenadas pelo Papa Pio XII durante e após a Segunda Guerra Mundial, desenterraram um complexo de tumbas datadas da época de Nero.

Dentro deste complexo, descobriu-se uma tumba marcada com inscrições cristãs e sinais de veneração, identificada por muitos estudiosos como o lugar do enterro de São Pedro.

Essa descoberta, conhecida como a Tumba de São Pedro, forneceu artefatos e estruturas que datam do período correto e estão em conformidade com as tradições anteriores sobre o enterro de Pedro.

3. Significado Teológico e Histórico:

A verificação da tumba de Pedro em Roma não é apenas uma questão de interesse arqueológico; ela carrega um peso teológico profundo.

A localização da tumba sob a principal basílica dedicada a São Pedro simboliza a continuidade direta entre a fundação da Igreja por Pedro e o papel contínuo de Roma como o centro do Cristianismo Católico.

Este fato fortalece a doutrina da sucessão apostólica, que afirma que os bispos de Roma (os Papas) são os sucessores diretos de São Pedro, mantendo a fidelidade aos ensinamentos originais de Cristo conforme estabelecidos pela Igreja primitiva.

Essas evidências formam um elo ininterrupto que responde de forma conclusiva às perguntas sobre quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou, destacando não apenas o papel de São Pedro como também a importância histórica e espiritual de Roma no desenvolvimento da Igreja Católica.

Sucessão Apostólica: A Linha Ininterrupta de Liderança que ajuda a responder quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou

A sucessão apostólica é um pilar fundamental da Igreja Católica, assegurando uma linha contínua de liderança que remonta diretamente a São Pedro e, por extensão, a Jesus Cristo.

Esse conceito crucial sustenta que a autoridade concedida a Pedro pelo próprio Cristo foi passada de forma ininterrupta aos Papas e bispos que o sucederam ao longo dos séculos.

1. Fundamento Bíblico e Histórico a base para entender quem fundou a Igreja Católica

A base para a sucessão apostólica é encontrada inicialmente nas Escrituras, como em Mateus 16:18, onde Jesus declara a Pedro como a “pedra” sobre a qual a Igreja seria edificada (como mencionamos acima).

Essa passagem não só estabelece Pedro como o primeiro líder da Igreja, mas também introduz a ideia de que a sua liderança seria sucedida por outros após a sua morte.

2. Continuidade Confirmada pelos Padres da Igreja:

Figuras como Santo Irineu de Lyon enfatizaram a importância dessa continuidade. Em seu trabalho “Contra Heresias”, Irineu defende a sucessão apostólica como uma garantia contra heresias, destacando que cada bispo de Roma foi sucessor direto de Pedro, e assim detinha a verdade do evangelho conforme ensinado diretamente pelos apóstolos.

3. Procedimento de Sucessão:

Na prática, a sucessão apostólica ocorre através da consagração episcopal, um processo pelo qual os bispos, por meio da imposição de mãos, ordenam novos bispos.

Este ato simbólico e ritual, que remonta aos primeiros dias da Igreja, transfere a graça sacramental e a autoridade de um bispo para outro.

4. Importância Doutrinária e Eclesiástica:

Doutrinariamente, a Igreja considera a sucessão apostólica essencial para sua integridade, garantindo que os ensinamentos e práticas se mantenham fiéis aos estabelecidos por Cristo e pelos primeiros apóstolos.

Disciplinarmente, assegura uma ordem e organização eclesiástica, fundamentando a autoridade dos líderes da Igreja em uma base histórica e espiritual sólida.

5. Impacto na Igreja Contemporânea:

No contexto contemporâneo, a sucessão apostólica não apenas reforça a autoridade dos líderes da Igreja, mas também serve como um elo de continuidade com as raízes da fé cristã.

É um testamento da resiliência e da fidelidade da Igreja Católica através dos séculos, enfatizando que a liderança da Igreja permanece fiel às suas origens apostólicas.

A sucessão apostólica, portanto, não é apenas uma questão de tradição histórica, mas uma vital garantia de que a Igreja Católica continua a seguir o caminho traçado por seu fundador, Cristo, e pelo primeiro Papa, Pedro, mantendo-se fiel aos princípios originais do Cristianismo ao longo dos tempos.

Sim, um padre nos dias de hoje foi ordenado por um sucessor direto dos apóstolos.

Constantino e o Édito de Milão (313 d.C.) não são a resposta sobre quando surgiu a Igreja Católica e quem a Fundou!

O Édito de Milão, promulgado em 313 d.C. pelos imperadores Constantino, no Ocidente, e Licínio, no Oriente, representa um marco decisivo na história do Cristianismo, mas não marca o início da Igreja Católica.

Constantino e o Édito de Milão

Este documento foi fundamental não porque estabeleceu a Igreja, mas porque legalizou o Cristianismo, encerrando um período de intensas perseguições e proporcionando um ambiente de expansão e organização sem precedentes para a Igreja já existente.

1. Contexto Pré-Édito:

Antes de 313, a Igreja Católica já estava bem estabelecida, com uma organização hierárquica definida e comunidades espalhadas por todo o Império Romano.

Bispos claramente delineavam a liderança da Igreja, supervisionando diversas comunidades cristãs, uma prática que remonta aos primeiros apóstolos.

Documentos como as cartas de São Paulo aos coríntios, as obras dos Padres Apostólicos e outros escritos do século I e II já delineavam uma estrutura eclesiástica organizada e discutiam teologia, sacramentos e governança eclesiástica.

2. Legalização do Cristianismo:

O Édito de Milão oficializou a tolerância ao Cristianismo, que até então sofria períodos alternados de tolerância e brutal perseguição.

O édito proclamou que o Cristianismo poderia ser praticado abertamente e restituiu propriedades confiscadas à Igreja.

Essa mudança não só protegeu os cristãos de perseguições futuras como também lhes permitiu restaurar e construir locais de culto publicamente.

3. Impactos do Édito:

Com a legalização, a Igreja Católica conseguiu se expandir de forma mais rápida e organizada. Esse período de crescimento se caracterizou pela construção de basílicas, pelo estabelecimento de novas dioceses e pelo desenvolvimento de liturgias e práticas religiosas de maneira aberta.

A Igreja também começou a influenciar mais diretamente a sociedade e a cultura do Império Romano. Dessa forma, integrou-se às estruturas de poder e influenciando o direito romano e a administração pública.

4. A legalização não responde quando surgir a Igreja Católica

Embora o Édito de Milão seja um ponto de inflexão importante na história do Cristianismo, é essencial distinguir entre a legalização da fé e a fundação da Igreja Católica.

Jesus Cristo fundou a Igreja e estabeleceu São Pedro como seu líder formal.

O Édito de Milão não fundou a Igreja; ele simplesmente reconheceu e legitimou uma instituição que já existia, facilitando seu florescimento futuro.

Este esclarecimento ajuda a entender que a Igreja Católica, com uma identidade e estrutura que transcendem a legalização por autoridades civis, possui raízes que se aprofundam nos ensinamentos diretos de Cristo e na governança estabelecida por seus primeiros seguidores.

A expansão que seguiu o Édito de Milão foi, sem dúvida, significativa, mas a verdadeira origem da Igreja remonta à sua fundação apostólica.

Respondendo à Pergunta: Quando Surgiu a Igreja Católica e Quem a Fundou?

Então, quando surgiu a Igreja Católica e quem a fundou? Podemos afirmar com confiança que a Igreja Católica foi, de fato, estabelecida por Jesus Cristo ainda em vida.

Cristo não só fundou a Igreja, mas também designou São Pedro como seu primeiro líder. Assentando as bases para uma tradição que perdura até hoje através da sucessão apostólica.

Este método de transmissão de autoridade eclesiástica, de Pedro aos papas subsequentes, garante a continuidade do ensino e da prática dentro da Igreja Católica. Assim, preserva sua integridade doutrinária e disciplinar conforme estabelecido pelos apóstolos.

É essa sucessão ininterrupta que forma a espinha dorsal da identidade e missão contínuas da Igreja Católica, conectando-a diretamente aos seus fundamentos apostólicos.

Além disso, é importante perceber o que significa Igreja Católica Apostólica Romana:

  • Católica: universal
  • Apostólica: vem diretamente dos apóstolos
  • Romana: sua sede é em Roma, onde encontra-se o seu líder máximo, o papa.

O desenvolvimento e a expansão da Igreja após o Édito de Milão em 313 d.C. não iniciaram sua história. Mas proporcionaram um contexto em que ela poderia crescer e influenciar mais amplamente a sociedade.

Este período de crescimento acelerado, contudo, se edificava sobre uma base que séculos antes já haviam estabelecido.

Este esboço detalhado e cuidadosamente fundamentado serve para esclarecer as verdadeiras origens da Igreja Católica, distanciando-se de interpretações simplificadas ou equivocadas da história.

Ao fazer isso, não apenas enriquecemos nossa compreensão da história eclesiástica. Mas também valorizamos a profundidade e a riqueza do legado que continua a influenciar milhões de fiéis em todo o mundo.

Este conhecimento reafirma a relevância contínua da Igreja Católica, uma instituição não apenas de profunda fé, mas também de extraordinária história.